

Polícia investiga nos EUA o cantor Smokey Robinson após processo por agressão sexual
A lenda do selo musical Motown, Smokey Robinson, está sob investigação criminal, informaram as autoridades da cidade de Los Angeles nesta quinta-feira (15), poucos dias depois de ele ser processado por quatro ex-empregadas domésticas por acusações de estupro e agressão sexual.
"O Escritório de Vítimas Especiais do Departamento do Xerife do Condado de Los Angeles está investigando ativamente as acusações criminais que envolvem William Robinson, que atende pelo nome artístico 'Smokey Robinson'", diz um comunicado enviado à AFP.
"A investigação está em suas fases preliminares e não temos mais comentários a fazer", acrescenta a nota.
Isso acontece depois que uma ação multimilionária foi apresentada em um tribunal de Los Angeles, na qual se alega que o homem de 85 anos abusou sexualmente de suas empregadas em múltiplas ocasiões ao longo de vários anos, muitas vezes quando sua esposa não estava em casa.
O Departamento do Xerife não confirmou o conteúdo da investigação, mas os advogados das mulheres que processaram o artista informaram à AFP que suas clientes estavam cooperando com as autoridades.
"Ficamos felizes em saber que o Departamento do Xerife do Condado de Los Angeles abriu uma investigação criminal sobre as denúncias de agressão sexual de nossas clientes contra Smokey Robinson", declararam os advogados John Harris e Herbert Hayden à AFP em um comunicado conjunto.
"Nossas clientes têm a intenção de cooperar plenamente com a investigação em curso do LASD [escritório do departamento do Xerife] para buscar justiça para elas e também para outras pessoas que tenham sido agredidas de forma similar por ele", acrescentaram.
Na ação apresentada este mês, uma litigante alega que o cantor de hits como "Tracks of My Tears" a convidava para seu quarto em sua casa na área de Los Angeles, e a recebia usando roupa íntima.
Depois, a agredia sexualmente, apesar de seus protestos. O texto da ação afirma que aconteceram sete agressões deste tipo entre março de 2023 e fevereiro de 2024, quando a litigante se viu obrigada a pedir demissão.
P.Heller--NRZ