

Ataques israelenses em Gaza deixam 8 mortos, afirma Defesa Civil
A Defesa Civil da Faixa de Gaza anunciou neste domingo (25) as mortes de oito pessoas, incluindo uma mulher grávida, em bombardeios noturnos no centro e no norte do território palestino, onde Israel intensificou sua ofensiva.
"Seis mártires e vários feridos foram transferidos após bombardeios aéreos israelenses em Jabaliya e Nuseirat", declarou à AFP Mahmud Bassal, porta-voz do órgão de resgate.
Cinco vítimas fatais e vários feridos, "incluindo crianças e mulheres, foram transferidos após um bombardeio aéreo israelense contra uma casa que pertencia à família Daqa, na cidade de Jabaliya", no norte da Faixa, disse.
Segundo Bassal, alguns corpos estavam "carbonizados". Ainda há pessoas sob os escombros, mas "a Defesa Civil não tem equipamentos pesados para levantar os escombros, salvar os feridos ou retirar os corpos", acrescentou.
O porta-voz também relatou a morte de duas pessoas - uma delas grávida - em um campo de deslocados de Nuseirat, no centro do território.
A AFP questionou o Exército israelense sobre os bombardeios, mas a força militar se recusou a fazer comentários.
Israel retomou a ofensiva na Faixa de Gaza em meados de março, após romper uma trégua de quase dois meses. Em 17 de maio, intensificou as operações, com o objetivo, afirma, de derrubar o movimento islamista palestino Hamas e libertar os reféns que permanecem no território.
A guerra em Gaza foi desencadeada após o ataque do Hamas no sul de Israel em 7 de outubro de 2023, que provocou as mortes de 1.218 pessoas, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em dados oficiais.
Das 251 pessoas sequestradas naquele dia, 57 permanecem retidas em Gaza. Do grupo, 34 foram declaradas mortas, segundo o Exército israelense.
Mais de 53.900 palestinos, a maioria civis, morreram na Faixa de Gaza na operação militar israelense, segundo os dados do Ministério da Saúde de Gaza, governado pelo Hamas, que a ONU considera confiáveis.
R.Neumann--NRZ